Jornadas CRP – “Mobilidade, Transportes e Impacte no Ambiente” (2005)
No que respeita a emissões poluentes, é certo que, a nível europeu, o tráfego rodoviário é responsável por 80 a 85% das emissões de dióxido de carbono. Isso não deve, porém, levar a ignorar que, fruto de elevado investimento, a indústria automóvel mundial reduziu, desde 1970, ou seja, em 35 anos, as emissões dos motores a gasolina de 95% e as dos motores diesel, de 90%

DATA DE INÍCIO:

Novembro 22, 2005

DATA DE FIM:

Novembro 23, 2005

LOCAL:

Centro Cultural de Belém, Lisboa

O transporte individual, tendo conhecido acentuado crescimento em Portugal, em anos recentes, ameaça tornar-se num factor de insustentabilidade (não apenas ambiental), por virtude das externalidades negativas associadas ao tráfego rodoviário: gases tóxicos e partículas de carbono (‘substâncias reguladas’, em terminologia comunitária), poluição sonora, congestionamentos e acidentes rodoviários. Se o condutor assume, ou não, a respectiva quota-parte desses custos, é matéria aberta a debate. Contudo, importa recordar que dos impostos arrecadados, na UE-25, sobre a mobilidade dos cidadãos e mercadorias, sobretudo por via do preço de venda dos combustíveis, apenas 10% revertem para o sector rodoviário.